Instalação para assinalar os 50 anos da fusão Imprensa Nacional — Casa da Moeda, Lisboa, 2022-23.

Instalação/jogo no Jardim do Arco do Cego & Projecções sobre a fachada 

Installation/game in the Jardim do Arco do Cego & Projections on the façade of the building "Coin House" in Lisbon.


Client: Imprensa Nacional Casa da Moeda

Producer: Unveil – Exhibiions/Museums/Public Space; Projections: Event it Now




JOGO DA MEMÓRIA












 


Jogo da memória Memory game


Esta peça/instalação/jogo pretende dar a conhecer as moedas comemorativas de 2022 e festejar os 50 anos de fusão da Imprensa Nacional com a Casa da Moeda ao mesmo tempo que pretende dinamizar o espaço público incentivando os habitantes da cidade a interagir com a obra JOGANDO VÁRIOS JOGOS:

O da memória que apela à observação atenta das moedas de forma a memorizar as imagens para fazer pares. O  jogo implica dois participantes, ganhando o que conseguir fazer mais pares.

A face oculta das moedas é espelhada e permite ao participante/espectador/usuário girar as moedas de forma a fazer jogos de reflexos, de projecções ou mesmo de auto reflexão no centro das moedas, adicionando a sua personagem ao jogo de espelhamentos de um  público anónimo.

Inventar outros jogos tendo como cenário esta nova parede de círculos espelhados rotativos / moedas cujo valor é aqui simbólico permitindo construir outras narrativas.

Com esta instalação pretende-se celebrar para além das moedas todo o público que com elas interage e com e a própria envolvente do jardim que também se vê refletida nas faces espelhadas criando um novo ambiente de reflexos, espelhamentos e pontos luminosos que incentivam composições várias e interação com outros participantes que levam ao diálogo entre ‘estranhos’. O ‘valor’ de troca  é aqui o da interação celebrando o convívio no espaço público.

This piece/installation/game intends to make known the commemorative coins of 2022 and celebrate the 50th anniversary of the merger of the National Press with the Coin House os Portugal. At the same time it intends to streamline the public space by encouraging the city's inhabitants to interact with the work playing several games: The memory one, which calls for careful observation of the coins in order to memorize the images to make pairs. The game involves two participants, winning the one that manages to make more pairs. The hidden face of the coins is mirrored and allows the participant/spectator/user to rotate the coins in order to play games of reflections, projections or even self-reflection in the center of the coins, adding their character to the mirroring game of an anonymous audience . Invent other games against the background of this new wall of rotating mirrored circles / coins whose value is here symbolic, allowing the construction of other narratives. With this installation it is intended to celebrate, in addition to the coins, all the public that interacts with them and with the garden surroundings itself, which is also reflected in the mirrored faces, creating a new environment of reflections, mirroring and luminous points that encourage various compositions and interaction with other participants that lead to dialogue between 'strangers'. The 'value' of exchange here is that of interaction celebrating conviviality in the public space.



ON THE WALLS














Como intervenção cirúrgica e efémera sobre as fachadas do edifício da Administração da autoria do Arq.º Jorge Segurado – edifício projectado entre  1933-41, uma das mais singulares obras do primeiro modernismo em Portugal – decidimos apenas ‘tocar’ simbolicamente a pele do edifício homenageando o seu racionalismo construtivo e funcionalismo pragmático.

Assinalamos a ‘ouro’ o lettering da entrada principal.

Projetamos nas fachadas cegas laterais dessa mesma entrada em rotatividade e loop duas das moedas mais 'contemporâneas' da coleção.


As a surgical and ephemeral intervention on the facades of the Administration building designed by the Architect Jorge Segurado – a building designed between 1933-41, one of the most unique works of the first modernism in Portugal – we decided to just symbolically 'touch' the skin of the building, honoring his constructive rationalism and pragmatic functionalism:

We mark the lettering of the main entrance in 'gold'.

We designed two of the most 'contemporary' coins in the collection on the side blind facades of this same entrance in rotation and loop.



  


Videos and prodution: Event It Now


INWARD series, art works/light objects, 2019



inward green, 40x30,5cm, acrylic ,oil on canvas. led strip behind fabric




inward green#2,, 81x60 cm, acrylic ,oil on canvas, white glue and craft paper and led strip behind fabric

WHEELS - volantes de direcção | Estação de São Bento, Porto | 5 Dez - 8 Jan 2017

Instalação artística para a Estação de São Bento. Artistic installation for the São Bento Station 

Author: Isabel Barbas   Project manager: Cooperativa Árvore   Producer: Outrosmercadus


Projecto ALUMIA – celebração internacional dos 20 anos de Património Mundial do Centro Histórico do Porto.

ALUMIA Project - international celebration of 20 years of World Heritage in the Historic Center of Porto.











   


É uma instalação que se relaciona com o espaço público cosmopolita em que se insere. Alude às simbologias do movimento, da circulação e da viagem associadas à Estação de São Bento. Wheels ilumina-se através da reflexão de focos de luz do espaço urbano (flashes, faróis, etc.) pelas bandas reflectoras dos módulos de sinalização de trabalhos na via pública.7 círculos de cor fluorescente celebram os Cem Anos da Estação. É uma instalação constituída por 3 wheels de centro espelhado que se posicionam a um nível de interacção directa com o público: giram e reflectem o entorno criando “imagens arrastadas”. No mesmo plano, a um nível superior, posicionam-se 4 Wheels estáticas com LEDs. / Catalisadora da atenção e envolvimento do público: O acto de participar - quer seja ao procurar ângulos de observação ou através da activação do movimento das peças - promove uma atitude critica de complementaridade que enriquece a instalação. É uma instalação que não estabelece relações directas com a volumetria da Estação, mas estabelece com geometrias, pormenores e ideias: motivos circulares “Arte Nova” dos azulejos no interior; rodas de comboio; movimento e viagem (no espaço e no tempo).



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It is an installation that relates to the cosmopolitan public space in which it is located. It alludes to movement and travel associated with the São Bento Station. Wheels illuminate through the reflection of light bulbs of the urban space (flashes, headlights, etc.) in the reflective bands of the “signal modules of works in the public space”. Seven circles of fluorescent color celebrate the Hundred Years of the Station. It consists of 3 wheels of mirrored center that position themselves to a level of direct interaction with the public: they revolve and reflect the surroundings creating "blurred images". In the same plane, at a higher level, four Static Wheels with LEDs are positioned. The composition refers to the passing movement. It is intended to be a catalyst for the attention and involvement of the public. The act of participating - whether in looking from different angles or through the activation of the movement of the pieces - promotes a critical attitude of complementarities that enriches the installation. It is an installation that does not establish direct relations with the volumetric of the building, but establishes with geometries, details and ideas: "Art nouveau" circular motifs of the interior tiles, train wheels, concepts of movement and travel (in space and time).



DESIGN EXPOSITIVO | EXPOSIÇÃO "JOSÉ ESPINHO. VIDA E OBRA"

Design Expositivo: Isabel Barbas e  João Manuel Alves 

Programação e Coordenação Geral: Bárbara Coutinho; Curadoria: Graça Pedroso
Investigação: Virgínia Palma; Design Gráfico: Paula Guimarães


A mostra esteve em exibição no piso 3 do MUDE de 11 de Dezembro a 17 de Abril de 2016.





























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São três os conceitos que fundamentam o design expositivo para a exposição JOSÉ ESPINHO, VIDA E OBRA: Aproximação, Tempo e Escala.
Com eles estabelecemos uma estratégia para apresentar esta obra multifacetada e heterogénea, a qual se desenvolve entre arte e vida, privado e público, objecto e arquitectura.
São conceitos operativos e correlatos que caracterizam um projecto expositivo “rizomático”.
Segundo Deleuze o potencial do pensamento rizomático reside no facto de, a partir de um centro semântico, se expandirem, em rede, uma série de correlações conceptuais. Foi desta forma que olhamos para José Espinho – o artista, o designer, o arquitecto. Foi desta forma que olhamos para o Projecto Expositivo – um projecto capaz de correlacionar as diferentes dimensões do “homem” no seu tempo.
O design expositivo pretende aproximar gradualmente o espectador à diversidade de formas e escalas na obra de José Espinho e relacioná-las a um tempo específico e cronológico: décadas de 40 a 70 do século XX. Pretende também aproximar, ou seja, correlacionar, no percurso temporal, os diferentes aspetos e escalas da sua obra:
Arte e design, desenho, mobiliário e arquitectura de Interiores.

Em suma, propomos:
1.Uma “antecâmera” que aproxima o público aos conteúdos.
2.Uma “linha expositiva diagonal e horizontal” (mobiliário e objectos) em contraponto com outra “linha expositiva ortogonal e vertical” (imagens - documentos e arquitectura) que mostram a diversidade da obra no seu tempo.
3.Um “núcleo de ambientes” que relaciona a escala do mobiliário com a escala arquitectónica integrando as peças em ambientes (imagens em grande escala) para os quais foram desenhadas.
Todos eles geram um ”centro semântico” em correlação e complementaridade com os restantes. Com este design pretendemos comunicar de forma clara mas dialéctica – diálogo que se impôs pela diversidade da obra e características do edifício - uma exposição contundente e afirmativa.




































Three concepts underlie the exhibition design for the presentation JOSÉ ESPINHO, VIDA E OBRA: Approach, Time, and Scale. With them, we established a strategy to present the multifaceted and heterogeneous work developed in between art and life, private and public, object and architecture. They are operational and interrelated concepts featuring a “rhizome” exhibition project.
According to Deleuze, the potential of the rhizome assumption is that a series of conceptual correlations will spread network-like from a semantic centre. That was how we look at José Espinho – the artist, the designer, and the architect. It was how we looked at the Exhibition Project – a project capable of relating the different dimensions of the “man” in his time.
The exhibition design intends to bring the viewer gradually closer to the diversity of shapes and scales in the work of José Espinho and to relate them to a specific and chronologic time: from the 1940s to the 1970s.  It also aims to bring closer, to correlate, the different aspects and scales of his work in the time course: Art and design, drawings, furniture and interior architecture.
In short, we propose:
1. An “antechamber” to present the contents to the public.
2. A “diagonal and horizontal exhibition line” (furniture and objects) opposed to an “orthogonal and vertical exhibition line” (images – documents and architecture) showing the diversity of the work in his time.
3. A “nucleus of environments” relating both the furniture and the architectural scales, organizing the pieces in the settings (large scale images) to which they were conceived.
They all generate a “semantic centre” interrelated and complementary with the others. Our purpose is to communicate, clearly although dialectically, a sharp and assertive exhibition – dialogue imposed by the diversity of the works and characteristics of the building. 



URBAN FORNITURE | JARDIM DAS GAIVOTAS + PARQUE DOS ELÉCTRICOS

1st prize "DESFRUTAR O TEJO", mobiliário urbano para o Cais do Sodré e Largo do Corpo Santo 
http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/design-em-exposicao-no-cais-do-sodre-e-no-mude

Autors: Isabel Barbas + João Manuel Alves | Production: www.guarnicao.com 
catálogo: http://www.youblisher.com/p/1122334-Desfrutar-o-Tejo-Art-on-Chairs-2014-2015/


instalattion view at Cais do Sodré, Lisboa


instalattion view at Largo do Corpo Santo, Lisboa
   




EXPOSIÇÃO NO CAIS DO SODRÉ, JAN. - ABR. 2015, LISBOA  |  gaivota 7 + toro 1 + gaivota 4 





JARDIM DAS GAIVOTAS


Apesar de ocupar uma zona privilegiada na cidade - em contacto directo com o rio Tejo-o Cais do Sodré é actualmente um lugar inóspito para os peões e caótico para os automóveis.
O novo projecto para esta zona, da autoria de Bruno Soares Arquitectos concluído em 2017, recupera o jardim existente que estava totalmente diluído no caos de circulação automóvel. Com o novo projecto, o jardim recupera a organização e o contacto visual com o rio. Mas, como fazer do Cais do Sodré um local atractivo e confortável para os milhares de lisboetas e turistas que por ali passam todos os dias?
Antes de mais, a nossa intenção foi encontrar um elemento facilmente identificável, que fizesse parte do jardim, mas que se relacionasse com o rio. Um elemento que contribuísse para uma nova identidade daquele lugar complexo e privilegiado; que fosse capaz de estabelecer relações de afinidade com a cidade de Lisboa. Desenhamos um “conjunto” de elementos (mobiliário urbano) que, formalmente, nos lembram um grupo de gaivotas (identitárias da frente ribeirinha) e que podem ser agrupados em diferentes formas adquirindo diferentes funções: sentar, deitar, comer, jogar. Elementos lúdicos que transformam o Cais do Sodré num“Jardim de Gaivotas” que levantam voo ou aterram; se encolhem ou se espreguiçam. As suas diferentes configurações convidam as pessoas a fazer uma pausa, um pic-nic, uma sesta, uma leitura ou simplesmente a olhar o rio ou o movimento dos barcos. Um sistema de sete “Gaivotas” construídas – aludindo aos bancos ripados de madeira e pés em ferro forjado tradicionais dos jardins portugueses - em estrutura metálica e réguas estreitas de madeira maciça.

Although it occupies a privileged area in the city - in direct contact with the river Tejo - the Cais do Sodré is now an inhospitable place for pedestrians and chaotic for cars.
The new project for this area, designed by Bruno Soares Architects completed in 2017, recovers the existing garden that was totally diluted in the chaos of automobile circulation. With the new project, the garden recovers the organization and the visual contact with the river. But, how to make Cais do Sodré an attractive and comfortable place for the thousands of people from Lisbon and tourists who pass by place every day?
First of all, our intention was to find an easily identifiable element that would be read as part of the garden, but connected with the river. An element that contributed to a new identity of that complex and privileged place; that was able to establish relations of affinity with the city of Lisbon. We design a "set" of elements (urban furniture) that formally remind us of a group of seagulls (identity image of the riverside front) and that can be grouped in different forms acquiring different functions: sit, lie down, eat, play. Playful elements that transform the Cais do Sodré into a "GARDEN OF SEAGULLS" that take flight or land; shrink or stretch. Their different configurations invite people to make a break, a picnic, a nap, a reading or simply looking at the river or the movement of boats. A system of seven built "Gulls" - alluding to the slatted wooden benches and traditional wrought iron feet of the Portuguese gardens – in a new metallic structure and narrow strips of solid wood.


protótipos gaivota 4 e 7 | Guarnição





PARQUE DOS ELÉCTRICOS

























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Com um carácter claramente urbano, de configuração arquitectónica da Lisboa quinhentista, Largo Corpo Santo servia, até ao Séc.XVII, de estaleiro de embarcações onde os pescadores enxugavam as suas redes e recolhiam os barcos.
No início do Séc.XX chegou o eléctrico, mais tarde o tráfego automóvel, e o largo foi-se transformando num local indiferente, onde pessoas e eléctricos se cruzavam de modo incómodo.
Com o novo projecto da autoria de Bruno Soares Arquitetos, este Largo adquire um novo valor urbano, que não esquece o seu carácter de espaço de atravessamento, e utiliza a presença dos trilhos dos eléctricos, como o elemento gerador de toda a lógica de desenho de pavimento. Deste modo, o largo enfatiza, a forte presença dos eléctricos, ao mesmo tempo que se transforma num espaço que pode ser atravessado de forma confortável pelos cidadãos, que hoje atravessam este sitio de maneira indiferente e incómoda.
Sem esquecer a procura de uma imagem unitária para o conjunto, a proposta TOROS apresentada incorpora o projecto da autoria de Bruno Soares, mantendo a lógica de um pavimento contínuo marcado pela forte presença de linhas rectas que apontam em direcção ao rio, e introduz outro elemento: um “banco”. Um banco com dois comprimentos que se replica sobre carris. Realizados em madeira maciça “deslizam” sobre um trilho contínuo e imprime no espaço um carácter fluido e dinâmico.
A sua configuração inspira-se na imagética dos toros de madeira que chegavam às tercenas, posteriormente os estaleiros navais, para construção das naus.
Estes elementos, conferem ao Largo uma escala mais humana, onde cada pessoa é livre de fazer deslizar um “banco” para o local que mais lhe agrada. Pode escolher estar sozinha isolando-se num módulo ou associar vários bancos para juntar os amigos e desfrutar de um espaço de reunião. O elemento “banco” adquire assim uma dimensão que vai mais além do seu valor formal, para ser um elemento gerador e dinamizador de um espaço público; um espaço que, tal como a cidade, é de todos.

Largo Corpo Santo served until the 17th century as a shipyard where fishermen wiped down their nets and collected their ships. With a clearly urban character Corpo Santo have a sixteenth-century architectural style.
The tram arrived at the beginning of the 20th century, later the car traffic and both transformed the Largo Corpo Santo into an uncomfortable place.
With the new project by Bruno Soares Architects, this Largo acquires a new urbanization value, which does not forget its character as a crossing space, and uses the presence of rails of tramways, as the generator element that designs the pavement. In this way, the strong presence of trams and cars live together in a comfortably place crossed by vehicles and people.
Today they cross this place in an indifferent and uncomfortable way.
Without forgetting a unitary image of the whole, the TOROS proposal incorporates the project by Bruno Soares by maintaining the logic of a continuous floor.
Marked by the strong presence of straight lines pointing towards the river our project introduces another
element: a seat - TORO. A “seat” with two lengths that we replicate on rails. Made of solid wood, they "glide" on a continuous track and impress the space whit a fluid and dynamic character.
Its configuration is inspired by the imagery of the wooden logs that arrived at the shipyards, for construction the ships.
These elements give Largo Corpo Santo a more humane scale, where each person could slide a "bench" to the place that pleases most. People can choose to be alone by isolating a module or associating multiple "TOROS"(seats) to gather friends and enjoy a meeting space. The element "TORO" thus acquires a dimension that goes beyond its formal value, to be a generating and stimulating element of a public space; a space that, like the city, belongs to everyone.




protótipo toro 1  | Guarniçao

TEXTURAS SONORAS | URBAN INSTALATION | 28 NOV. - 28 DEZ. 2014, PORTO

Texturas Sonoras | instalação efémera | ephemeral instalation | Aliados , Porto, 28 Nov 2013 - 28 Dez 2014.
By: Isabel Barbas + João Manuel Alves. Organization: Cooperativa Árvore. Producer: LetraTec. Promotor: Câmara Municipal do Porto - Porto Lazer.





foto reportagem e video: João Morgado










TEXTURAS SONORAS
Instalação luminosa e sonora para placa central da Av. dos Aliados no Porto. Caracteriza-se pela inserção de cinco estruturas espaciais de forma triangular com quatro metros de lado e três metros de altura. O triângulo é uma forma abstracta e dinâmica que permite leituras ambíguas num espaço inclinado como a alameda dos Aliados.
O conjunto, tirando partido da relação perspectica e geométrica entre cada módulo, promove uma atmosfera luminosa e sonora que convida à participação e interacção do público. Cada uma está iluminada com luz branca LED e tem um SOM específico que pode ser tocado aleatoriamente ou em sincronização por um grupo de pessoas criando uma polifonia variada e surpreendente a cada minuto no centro da Avenida: Apesar de funcionarem individualmente as texturas sonoras complementam-se na interacção com as outras.
Cada uma é uma espécie de “folie” que se pode atravessar ou usar promovendo interpretações pessoais e colectivas que se relacionam com conceitos de escala, lugar, limite, grupo e individuo.

SONOROUS TEXTURES
Light and sound installation for central plate of Av. dos Aliados in Porto. It is characterized by the insertion of five space structures of triangular form with four meters of side and three meters of height. The triangle is an abstract and dynamic form that allows ambiguous readings in the inclined surface of Aliados space.
The whole composition, taking advantage of the perspective and geometric relation between each module, promotes a luminous and sonorous atmosphere that invites participation and interaction from the public. Each one is illuminated with white LED light and has a specific sound that can be played randomly or in synchronization by a group of people creating a varied and surprising polyphony in the center of the Avenue: Although they work individually the “sonorous textures” complement each other in interaction with the others.
Each one is a kind of “folie” that can be crossed or used promoting personal and collective interpretations that relate to concepts of scale, place, limit, group and individual.

NEWS| PRESS | CLIPING

MUDE EXPÕE OBRA DO DESIGNER PORTUGUÊS JOSÉ ESPINHO07 DEZEMBRO 2015

Inaugura no próximo dia 11 de dezembro, no MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo, em Lisboa, a primeira grande exposição dedicada à vida e obra deJosé Espinho (1915-1973), um dos pioneiros do design português, mas ainda hoje quase desconhecido do grande público.

José Espinho é autor de uma obra vasta que vai da arquitetura de interiores ao design de produto, passando pelo design efémero, design expositivo, design gráfico, edição e ilustração. Em exibição estarão cerca de 90 peças de mobiliário e uma vasta documentação iconográfica que dá a conhecer vários espaços interiores em que o designer interveio, nomeadamente o Teatro Micaelense, Cine-Teatro Monumental, Cervejaria Solmar, Hotel Mundial, Hotel Tivoli, Hotel Estoril-Sol, Casino do Estoril, Hotel Alvor, Hotel Trópico Luanda, na sua grande maioria desvirtuados ou demolidos.

Para conhecer o homem por detrás da obra, a mostra incluirá também alguns objetos pessoais que testemunham o gosto de José Espinho pela pintura, o seu talento para o desenho, sentido de humor e interesse pela fotografia e música.

O mobiliário, produzido em colaboração com várias empresas, particularmente com os Móveis Olaio, onde foi consultor de Estética Industrial, é apresentado numa sequência cronológica e em três momentos principais: neo-rústico, moderno e estética industrial.

A mostra estará em exibição no piso 3 do MUDE, até 17 de abril de 2016.

Não deixe de passar por lá!

Exposição José Espinho. Vida e Obra
Programação e Coordenação Geral: Bárbara Coutinho
Curadoria: Graça Pedroso
Design Expositivo: Isabel Barbas | João Manuel Alves Arquitetos
Design Gráfico: Paula Guimarães

www.modalisboa.pt

Há bancos que lembram gaivotas no Cais do Sodré

Espaço ocupado pelo Jardim Móvel das Oliveiras, na zona ribeirinha de Lisboa, acolhe exposição de mobiliário urbano fabricado em Paredes

Texto de Marisa Soares • 30/01/2015 - 11:51


Bancos de madeira maciça que lembram eléctricos sobre carris, "chaises longues" em forma de gaivota em pleno voo, simples bancos corridos ou em forma de cepos. Desde esta quinta-feira, o espaço conhecido como Jardim Móvel das Oliveiras no Cais do Sodré, em Lisboa, acolhe uma exposição de mobiliário urbano que convida a “Desfrutar o Tejo”, nome atribuído ao concurso lançado pela Câmara de Paredes, em parceria com a Câmara de Lisboa.

A iniciativa, integrada no evento internacional Art on Chairs, com a colaboração do MUDE — Museu do Design e da Moda, tem como objectivo aliar a criatividade e o design de arquitectos portugueses à qualidade e tradição das empresas de móveis de Paredes, que executaram as peças.

Os bancos, instalados junto ao rio num local agora vedado aos automóveis — e que esta tarde estava impecavelmente limpo e ordenado, ao contrário do que é habitual — , vão ser utilizados no projecto de remodelação do espaço público do Cais do Sodré e Largo do Corpo Santo, a cargo do ateliê Bruno Soares Arquitectos, o mesmo que elaborou o projecto para a requalificação do Terreiro do Paço.

A exposição, inaugurada esta quinta-feira à tarde com a presença dos autarcas das duas câmaras promotoras, António Costa e Celso Ferreira, resulta do desafio lançado a cinco equipas de arquitectos e designers para proporem peças de mobiliário que privilegiassem a relação das pessoas com a cidade e com o Tejo. As equipas inspiraram-se em elementos distintivos de Lisboa, como os eléctricos, a calçada portuguesa ou os bancos de ripas de madeira.

O júri do concurso atribuiu o primeiro prémio à dupla ISABEL BARBAS E JOÃO MANUEL ALVES, de Lisboa, que apresentaram a proposta "Jardim das Gaivotas". Segundo explicaram os autores na inauguração da exposição, as "chaises longues" em madeira — que, pela sua forma, se destacam entre o mobiliário exposto — foram inspiradas nas gaivotas, presença assídua naquela zona ribeirinha e também na obra "Chaise Longue" do arquitecto francês Le Courbousier.

Eesta quinta-feira foi também inaugurada a exposição "Como se pronuncia design em português?", no MUDE, que integra mais de 150 peças de 76 autores produzidas nos últimos 60 anos.

http://p3.publico.pt/node/15499


Art on Chairs anuncia vencedores do concurso "Desfrutar o Tejo". Outubro 31, 2014

Já são conhecidos os vencedores do concurso-convite “Desfrutar o Tejo – Propostas para mobiliário urbano”, integrado no Art on Chairs 2014-15. O primeiro prémio foi atribuído à dupla Isabel Cristina Miranda Barbas e João Manuel de Matos Alves, o segundo, a Miguel Palmeiro, e o terceiro prémio coube a Daniel Caramelo e Bárbara Fachada.

“Desfrutar o Tejo” é promovido pela Câmara Municipal de Paredes, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do Art on Chairs, e conta com a organização da Universidade de Aveiro, através do ID+ (Instituto de Investigação e Design, Media e Cultura), com a colaboração do MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo.

Esta edição tem por objetivo identificar soluções inovadoras e originais de mobiliário urbano enquanto componente indispensável da fruição do espaço público. As soluções propostas deveriam enquadrar-se no projeto de requalificação urbana previsto para o Cais do Sodré, Largo do Corpo Santo e envolventes, em Lisboa, da autoria de Bruno Soares Arquitetos. Além disso, os projetos concorrentes teriam de contribuir para o reforço da promoção da capacidade produtiva de excelência do tecido industrial de Paredes ao nível da transformação da madeira maciça e derivados.


CLIPPING | PRESS


Baixa do Porto ganha hoje uma instalação (see here : http://isabelbarbas.blogspot.pt/search/label/URBAN%20LIGHT%20INSTALLATIONS )

Os baloiços mal se iluminaram foram ocupados, por todos aqueles que passavam na Avenida e se deparavam com espanto com a instalação dos "Nove Baloiços", da autoria da arquiteta Isabel Barbas, integrada no projeto no projeto "1.ª Avenida - Dinamização Económica e Social da Baixa do Porto", que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal do Porto, através da PortoLazer, e a Porto Vivo SRU, sendo cofinanciado pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território, do QREN, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Publicado em: 07-12-2012

http://www.cm-porto.pt/gen.pl?p=print&op=view&fokey=cmp.stories/20326&sid=cmp.sections/4

Exposição Ilumina (see here: http://isabelbarbas.blogspot.pt/2013/02/slim-moon.html )

A EUAC – Escola Universitária de Artes de Coimbra associou-se à AEP e AIPI na divulgação de resultados do projeto Ilumina ao promover um espaço de intervenção e debate sobre o Ilumina e as temáticas associadas, em particular as relacionadas com o design de produto, tendo para o efeito convidado os designers Isabel Barbas (Portugal) e Maurizio Rossi (Itália), envolvidos na fase de teste da metodologia Ilumina. Foi ainda inaugurada uma exposição de trabalhos de alunos da EUAC e de protótipos de produtos desenvolvidos no âmbito do Projeto Ilumina. A mesma estará patente na sala de exposições da EUAC até ao próximo dia 17 de Outubro.

Publicado em: 12-10-2012

http://ilumina.aeportugal.pt/lerNoticia.asp?ID=32

Isabel Barbas “projecta” Árvore de Natal para Portalegre (see here: http://isabelbarbas.blogspot.pt/2011/12/eco-flat-tree-portalegre-natal-2011.html )

A Câmara Municipal de Portalegre desafiou a arquitecta Isabel Barbas a “dar mais brilho à cidade de Portalegre”:

http://www.construir.pt/2011/12/12/isabel-barbas-%E2%80%9Cprojecta%E2%80%9D-arvore-de-natal-para-portalegre/

12 de Dezembro de 2011, por ANA RITA SEVILHA

ECO FLAT TREE Rádio Elvas entrevista Isabel Barbas
http://radioelvas.podomatic.com/entry/2011-12-19T02_13_41-08_00

Portalegre:“Eco Flat Tree” uma forma diferente de ver o Natal
Isabel Barbas utiliza 90 módulos de flat cone, fios e mangueiras LED, e estruturas de aço provenientes das oficinas da autarquia para criar uma Instalação de Natal de 7 metros de altura na capital de distrito alentejana. A Câmara Municipal de Portalegre convidou a arquitecta Isabel Barbas a dar mais brilho à cidade de Portalegre. O desafio resultou numa Instalação Natalícia: a “Eco Flat Tree” é uma Árvore de Natal elaborada com materiais existentes nas oficinas do Departamento de Obras da autarquia e outros materiais que poderão ser, depois, aproveitados em trabalhos camarários. Nesta obra de arte serão aplicados 90 módulos de sinalização provisória com com bandas reflectoras (Flat Cone ET6) que costumam ser utilizados para sinalizar zonas de trabalho, desvios de circulação ou obstáculos na via pública, vários fios e mangueiras LED e estruturas de aço. Com esta Instalação Natalicia pretende-se demonstrar que é possivel ter decorações de Natal associadas a criatividade, reciclagem e poupança sem perder a magia e a esperança características desta época. A “Eco Flat Tree” tem 7 metros de altura e vai ficar a brilhar nos Paços do Concelho até inicio de Janeiro de 2012. Segundo Isabel Barbas, autora da Instalação Natalicia “Fazendo uso deste sinal não só conseguimos um objecto auto-iluminado, como uma árvore de Natal branca e laranja, cheia de reflexos, que possibilita várias leituras (conceptuais). Esta seta ou triângulo que aponta para o céu, brilha, sem gastar muita energia, brinca com o espectador e sugere uma reflexão sobre os novos caminhos a trilhar. Sinaliza um desvio; ou aponta uma outra “faixa de rodagem”. A mensagem é clara – vamos reciclar e aproveitar os recursos existentes. Terminado o Natal, todos os materiais usados na árvore são reaproveitados e usados noutros contextos, trabalhos ou eventos camarários.” Para Adelaide Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Portalegre, “Apesar das dificuldades que o País e a Autrquia atravessam, não quisemos deixar de assinalar o Natal na nossa cidade convidando uma portalegrense, com trabalho reconhecido também no estrangeiro, a exprimir a sua criatividade. Esta é uma forma inédita de nos fazer refletir sobre esta importante Quadra Festiva, na qual tantas pessoas viajam pelas nossas estradas e é também uma forma sustentável e inovadora de, em tempos difíceis, alegrar a nossa cidade e fazer passar a mensagem de Esperança que caracteriza o Natal”
http://www.portalalentejano.com/


Arquitectura em Exposição (see here:
http://isabelbarbas.blogspot.pt/2010/01/quiosque-m.html )
A empresa Outros Mercadus e a Delegação dos Açores da Ordem dos arquitectos, com o apoio da Academia das Artes dos Açores, promove a partir da próxima sexta-feira, dia 4, a exposição do Prémio “Outros Mercadus ´08”, A sessão de inauguração da mostra, a acontecer a partir das 18h30, será seguida pelo lançamento da 3ª Edição do Prémio e pela conferência “atmosferas” com a arquitecta Isabel Barbas, vencedora da 2ª Edição do Prémio.
Açoriano Oriental, Quarta-feira 2 Dezembro de 2009

Prémio OutrosMercadus ´08
Teve lugar no passado mês de Dezembro a cerimónia de atribuição do Prémio OutrosMercadus´08. Nesta edição, o Júri atribuiu o prémio ao projecto Quiosque M. POLI - quiosque para feiras efémeras de Isabel Cristina Miranda Barbas e Ben Busche. Ainda segundo o Júri, a obra vencedora revelou um cuidado projectual extremo e um resultado irrepreensível no que toca ao objectivo proposto. O desenvolvimento de uma solução para feiras e mercados temporários que cumprisse com todos os objectivos de logística, de funcionalidade, de integração urbana e de relevo arquitectónico é um exercício complexo. Foram ainda distinguidas três candidaturas, entre as nomeadas, com três menções: Projecto Cénico para Ciclo ´Convidados Morto e Vivos`, de João Mendes Ribeiro; ´Linhas`, obra de Naoki Seshimo, Edulo Lins e Junko Inamura, para o Espaço Cultural Maus Hábitos e a instalação ´Toll Free/Circulação`, de (A) Ainda Arquitectura + Paula Santos, Luís Tavares e Guiomar Rosa.
In, arq./a , 01.01.2009, secção Cultura, p.92;93

Saatchi “Congratulations to Isabel Barbas the winner of the SHOWDOWN Head-To-Head Saatchi Gallery on Line. (see here:
http://isabelbarbas.blogspot.pt/2009/03/blog-post.html )
"The work SEAHOUSE is now on display at the Saatchi Gallery – it was put up on Saturday 18th April and will be showing for an exhibition period of approximately 3 weeks to one month.
“Showdown round winners are now being displayed at the new Saatchi Gallery, and during the inaugural exhibition of new Chinese art over 400,000 visitors saw the Showdown works, a record number for any contemporary art exhibition in the UK.
http://www.saatchi-gallery.co.uk/

Spanish kiosks (Domus)

The kiosks designed by Ben Busche and Isabel Barbas will be used for all the temporary fairs and outdoor markets in Madrid

Their silhouette is based on an archetypal form: when closed it looks like a little Monopoly house; when open it reveals its precise internal functionality. The folding part becomes a load-bearing element for communication. Silvia Monaco

http://www.domusweb.it/content/domusweb/en/design/2008/01/23/spanish-kiosks.html

Kiosk by Brut Deluxe (Wallpaper).

Madrid architectural duo Ben Busche and Isabel Barbas’ recent creations include this stylish, naturally rusted steel plate minimalist kiosk, for use in the Spanish capital’s temporary markets. With the country’s traditional food halls getting the starchitectural treatment - checkout the beautiful Enrique Miralles and Benedetta Tagliabue Santa Catalina Market in Barcelona - it is no surprise that the open markets were quick to follow up in the design game. When closed, the kiosk resembles abstractly a typical house, with a punched-floral motif, discretely decorated façade. When the front opens up, the toy-like house transforms, revealing a backlit advertising board in the form of an oversized chimney, a brightly coloured interior and the necessary, compact yet functional, shop space. In December 2006, one hundred kiosks produced by Primur S.A were installed by the city of Madrid throughout three different handicraft markets. Plans to expand the idea with wood and glass variations of the structure, are currently in the pipeline… http://www.wallpaper.com/architecture/kiosk-by-brut-deluxe/1361

Iconic Kiosks (A10)

Monopoly is probably the best selling board game in the world. An estimated 500 million people worldwide play this game, which in essence is about achieving wealth by buying, selling or trading properties. After the first rounds of buying up land to build on, we start buying houses and then hotels to populate the streets and squares and increasing their commercial value.

Something similar is now happening in Madrid. The Ayuntamiento (city council) is trying to inject new life into public spaces by improving conditions for vendors. There is a need for small pavilions, or kiosks, from which to sell daily needs such as newspapers and refreshments or to make and sell handicrafts.
The kiosk design is not new. In fact it is an archetypal shape that can be found everywhere, from our Monopoly board game to every small town we know. It starts with our childish drawings and continues through our life as the dream image of an old house to spend the rest of our days. It's the house stripped to its essentials, an icon that can be re-created endlessly, retaining the ability to become something different and original every time.
The kiosk is not intended as an isolated object in the urban landscape, but as a social condenser, part of a compact village within the big city: a small, integrated but autonomous world of buying and selling. Fully unfolded, the volume reveals a rich interior with a big, backlit advertising panel that can be raised vertically above the roof to indicate the little building's purpose. The interior of each kiosk has a 'personalized' colour scheme, in contrast to the standard outer skin of Cor-Ten steel stamped with a flower pattern.
In December 2006, the Madrid Ayuntamiento installed 100 such units, by Ben Busche and Isabel Barbas of Brut Deluxe, in three different street markets. In the coming years they will be seen on many different occasions all over the city, perhaps with a different skin – steel, wood, glass, etc. – but still with the iconic shape

http://www.a10.eu/insider/a10_insider/kiosks_madrid.html?keyword=isabel+barbas&subjects%5b%5d=all&countries%5b%5d=all

Brut Deluxe arrecadam Outrosmercadus'08 (see here: http://isabelbarbas.blogspot.pt/2010/01/quiosque-m.html )

O Pémio Outrosmercadus'08 distinguiu o colectivo Brut Deluxe. Isabel Barbas e Ben Busche foram assim premiados pela concepção do quiosque m. poli, um volume fléxível que "nos remete para uma instalação ou um jogo". O Construir foi saber mais sobre esta "casa do monopólio"

Isabel Barbas e Ben Busche são os nomes por detrás do colectivo Brut Deluxe, e os vencedores do concurso Prémio OutrosMercadus'08. O quiosque m. poli, pensado e projectado para o espaço urbano de Madrid, nomeadamente para feiras e mercados temporários foi a obra galardoada, por um prémio cujo objectivo é distinguir e promover o reconhecimento público de obras de arquitectura ou design, num âmbito extensível a diversas áreas de produção cultural, tendo contudo um denominador comum: o facto de serem intervenções de carácter efémero.

Monopólio

Uma casa do monopólio. Facilmente se faz a associação do quisoque m. poli a estes minúsculos objectos com que quase todos já brincámos um dia. De acordo com a dupla do gabinete Brut Deluxe, "o desenho foi inspirado em imagens arquétipos: praça, rua, casa, chaminé…Fechado o quiosque é um paralelepípedo em cobertura de duas águas, é um volume aparentemente sólido e compacto, é o arquétipo da casa. A escala e configuração são tão reduzidas que nos remete para uma instalação ou um jogo", pode ler-se na memória descritiva do projecto. Concebido para se adaptar à configuração urbana, o m. poli permite, consoante o contexto onde se implanta, criar conjuntos que no seu todo lembram pequenas aldeias, "espaços cénicos que instigam memórias. Pequenos mundos à parte".

"Cada mercado será um novo jogo"

Em cada contexto urbano é possível criar novos aglomerados, novos pequenos mundos de m. poli. Graças às suas características de mutabilidade, à facilidade com que se transformam e à gama de materialidades em que estão disponíveis, "cada mercado será um novo jogo". "Ao abrir-se o quiosque transforma-se. Uma parte da frente sobe mecanicamente e apoia-se na cobertura: a proporção altera-se, torna-se muito mais vertical e chamativa, uma casa com uma potente chaminé", explicam Isabel Barbas e Ben Busche no documento descritivo do quiosque. Esta chaminé funciona como suporte de um eventual painel publicitário que permite ainda ser retro-iluminado de noite. Através desta transformação o quisoque revela o seu interior, "uma casa cheia de surpresas, todas diferentes e de cores variadas. Revelam o seu habitante e o que tem para oferecer/vender". Rela­ti­va­mente à sua pele exterior, ela varia entre o aço cortén (alaranjado), aço escovado (esbranquiçado), aço inoxidável (espelho) e aço envernizado (cinza escuro), quatro materialidades disponíveis que permitem "agrupar quiosques do mesmo material ou misturá-los consoante o diálogo com o espaço urbano onde serão instalados", lê-se na memória descritiva do projecto.

Mobilidade e flexibilidade

"O sistema construtivo (do m. poli) é semelhante ao sistema de chassis e carroçaria dos automóveis", explica a dupla de arquitectos. "As chapas de aço, aproveitadas no máximo das sua medidas, são fixadas mediante soldadura de pontos com revestimento interior. Todos os elementos fazem parte da estrutura do quiosque contribuindo para a sua resistência e rigidez", sustentam os mesmos. Móveis e fléxiveis, como mandam as exigências da sociedade contemporânea, cada módulo repete o mesmo ciclo de "transporte, descarga, instalação, uso, carga e armazenagem várias vezes ao ano". Também as medidas exteriores (200x300cm), facilitam o transporte de uma forma integral sem a necessidade de desmontar para montar posteriormente. De forma a dar uma resposta eficaz a essas condições de uso, é necessária a utilização de materiais resistentes, tanto ao nível do revestimento exterior como do revestimento interior. "A estrutura, isolamento, instalações eléctricas, impermeabilização e revestimentos exteriores e interiores resolvem-se na espessura de dez centímetros que desenha o quiosque em todo o seu perímetro". Seguindo a política de flexibilidade inerente a todo o volume, também o sistema de exposição interior pode ser facilmente adaptado às necessidades de cada comerciante, bem como todo o sistema de abertura do módulo, que segundo Isabel Barbas e Ben Busche "funciona mediante quatro pistões hidráulicos formando dois pares em paralelo. "Em cada par o pistão inferior aloja-se no tecto falso do corpo do quiosque e acciona um braço rotante que abre o portão a 90º, posição de sombreamento e protecção da chu­va, o pistão superior aloja-se no próprio portão e acciona sobre o mesmo braço uma abertura de 180º, posição de máxima visibilidade do painel publicitário", sustentam os mesmos. O m. poli foi pensado para os mercados efémeros de Madrid, e encomendado ao gabinete Brut Deluxe pelo Primur SA para o Ayuntamiento da capital espanhola. O módulo foi agora galardoado na edição de 2008 do Prémio Outrosmercadus

7 de Novembro de 2008,por ANA RITA SEVILHA

http://www.construir.pt/2008/11/07/brut-deluxe-arrecadam-outrosmercadus08/


Lexmarkex European Art Prize (see here: http://isabelbarbas.blogspot.pt/2009/04/flowers-projectpaintings-mal-me-quer.html )
Finalistas Lexmark España ha dado a conocer la lista de participantes españoles en el European Art Prize, que han sido seleccionados en la 1ª fase de este premio dotado con 30.000 euros.Entre los trece finalistas españoles se encuentran algunos componentes del panorama artístico actual, así como jóvenes promesas.Los finalistas españoles son: Antonio Elías Medido García.Álvaro Coronas Cabrera· Cristina Sánchez-Aparisi· Fernando Arahuetes González· Gamarra Heshiki. Isabel Barbas ·Javier Marticorena· Jordi Izquierdo Olivé·José Antonio Pérez Esteban·Mª José Díaz Leria·Pedro Atencia Barrero·Philipp Frohlich·Tim Stoner.
Lexmark Europa, recibió cerca de 4.000 obras procedentes de pintores de toda Europa, el doble de participantes que el año pasado. Estos pintores españoles competirán con el resto de artistas europeos por el premio final de 30.000 euros.Las obras de los trece finalistas españoles han sido evaluadas por un jurado compuesto por algunas de las figuras más respetadas del mundo del arte europeo. El profesor Brendan Neiland, conservador de la Royal Academy Schools, presidió el jurado en el que también estaban incluidos el profesor Burkhard Held, de la Universität der Künste Berlin, Alemania, y Zbigniew Turlej, Fundacja Turlej, Polonia.
“Es emocionante ver un premio dedicado solamente a apoyar el renacimiento de la pintura; el excepcional nivel de los trabajos que hemos recibido este año lo refleja”, dice el profesor Neiland.“Hemos visto algunos de los trabajos más interesantes que hemos podido contemplar en los últimos años, y provienen de gente que a lo mejor no ha podido abrirse aún un hueco en el mundo del arte”, continúa.
in UBICART, 29/06/04


PUBLICATIONS

-amc (France), hors série lumiere, june 2009 -arhitectura (Romania), nº 73, april 2009 -amc (France), nº 187, april 2009 -Interni (Russia), nº 11, march 2009 -Spacecraft 2 (Germany), Gestalten Verlag, Berlin 2009 -Tasarim (Turkey), nº 188, feb 2009 -b-guided (Spain), nº 38, winter 2009 -Topos (Germany), nº 65, december 2008 -Architectural Review (UK) nº 1342, december 2008 -Architectural Record (USA) nº 12, december 2008 -arq./a (Portugal) nº 63,arquitectura e arte, november 2008 -Arena (South Corea), august 2008 -Design Quarterly (Australia), nº 30, august 2008 -Detail (Spain), nº 4, april 2008 -c3 (South Corea) nº 281, january
2008 -domus (Italy), nº 910, january 2008 -Construir (Portugal), nº 114, november 2007 -Pasajes Construcción (Spain), nº 33, november 2007 -Diseño Interior (Spain), nº 183, october 2007 -arq./a (Portugal) nº 50, arquitectura e arte, october 2007 -Detail (Spain), july-august, nº4 -2007 -arq./a (Portugal) nº 43, arquitectura e arte, march 2007 -a10 magazine (EU) nº 14, march 2007 -wallpaper (UK), march 2007 -Arquitecura COAM, (Spain), nº 347, 1T2007 -Arquitectura e Vida (Portugal), nº 58, march 2005 -Concursos COAM, Iluminar Madrid, Edt. Fundación COAM, Madrid 2005 -arq/a (Portugal) nº 28, december 2004 -Bauwelt (Germany) nº 48/04, december 2004 -Concursos COAM, construtec 2004, Edt. Fundación COAM, Madrid 2004



Lisboa, Portugal
Working in Lisbon / Art and architecture / Several expositions, Public Interventions and Lectures in Portugal, Spain and Europe / Since 2010 Assistant Professor at Architecture Department ECATI | ULHT / Educ. / 2007, Lisbon, PhD course in Design FAUTL / 2004, Palma de Mallorca, "Taller", FUNDATION JUAN MIRO/ 2004, Madrid, Course of Painting, University of arts, COMPLUTENSE/ 2001-03, Lisbon, Master in Drawing, University of Arts, FBAUL / 1998, Rome, University of Architecture, LA SAPIENZA/ 1992-99, Lisbon, University of Architecture, FAUTL / 1990-92, Portalegre, School of ARTS and CRAFTS/